sábado, 24 de dezembro de 2011

Ah, Aquele poeta!

Ele era, de verdade, um poeta;
Com suas letras, seus poemas,
Ele era, literalmente, feito de palavras,
E por ser formado de palavras,
Era fraco, quase fracassado,
Mas isso quando as palavras estavam soltas.
Era forte, como ferro, feito de ferro,
Quando suas palavras dançavam,
E dentro dele faziam uma fogueira
Para fora dele.
Ele era seus poemas,
Não havia diferença entre ele e os poemas,
Eram idênticos,
Cada um, um auto-retrato.
Ah, aquele poeta
Era lindo, eu o amava,
E que não amava?
Aquele jeito de escrever,
Aquele jeito de falar,
Aquele jeito de dançar.
Ele era único e repetido,
Ele está perdido,
Eternamente perdido

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