É nessa saga de viagem
perdida que eu encontro
minha própria inexistência
tão insignificante
entre as loucuras e os sonhos
da cama suada, dos livros
que não li enquanto folheava
ou quando joguei tudo pela escada
do pelos anuais em meses calados,
meses egoístas e pedantes,
meses letrais e cinematográficos,
cheios de opiniões sem importância,
ideias inúteis e ilimitadas
sem criatividade, sem originalidade.
Frases das sobras computadorizadas,
romances de amores submissos,
a tristeza romântica,
insistente em todo organismo;
da tristeza nua, a tristeza por detrás do disco
melancólico e enferrujado de tantas lágrimas.
A tristeza obrigatório, a tristeza presente do futuro
que só recordo quando durmo
e só durmo no sonho triste
além dos limites da fronteira minha
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