Nas amarras vitais
me refugio entre costuras cotidianas,
me construo em tecidos raros.
Me costuro nas nossas intimidades,
me faço nesses laços gigantescos
que interligam os desejos contraditórios
e migram para a força de viver,
a força de fazer acontecer pelo escrever,
força de continuar pelo costurar,
força de cantar pelo precisar
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