Eu não queria te amar tanto,
não queria te cantar meu pranto,
não queria me guardar teu canto.
Eu não queria este amor
nem toda a dor que nele jaz
- da paz que nos faz o cais entre ódio e paixão -,
sofrimento de todos nossos tormentos,
figura constante em nossos pensamentos.
Loucura incessante nos ossos lentos
do viver, do não ter e não querer,
não saber nem ser
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