Tão solitário tornaste esse pedaço
num mortuário em teu encalço,
dentro de teu pensamento falso
eu pendo e repenso, me faço.
Em teu voo rasante
eu nado em teu peito amante,
encaixo-me no espaço em que não cabes,
me suporto no cabo da na mente em que não caibo.
É para mim que fechas as portas dos portos,
pões os pontos nos pólos desolados, isolados.
É em mim que pontuas tuas palavras paliativas,
pele ativa, olhos desativos.
E em química física
me formo na forma do corpo,
encorporo teus movimentos em modernos sentimentos,
em velhos pensamentos
que ainda não morreram por ter alimentos
nascidos dos desvios
do que era amor e confundiu-se com o que deverias ser paixão,
o que deveras devora meu coração
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