Nessa dança erótica em que vivemos,
nos comemos,
formamos uma cena esquecida
passada e repassada em uma jaula.
Damo-nos ao máximo e nada recebemos,
forçamos a vista até que enxergamos
um vazio dentro de cada um,
preenchido de nada,
de uma vida retesada.
E se um dia sairmos da caverna
não voltaremos,
mas ficaremos com uma falta fraterna,
encerrando a cena,
serrando as grades
de onde já fora Atenas
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