Espero em teu último desespero um dinheiro sem
cheiro não inteiro,
mas pela metade a metade que te é caridade,
a caridade que te falta na necessidade de fugir
da cidade.
E ir para algum outro lugar em que ninguém
saiba tua idade.
Ir para um lugar onde não haja lar, mar ou
qualquer outra coisa que se possa amar.
Tu buscas uma nova busca inútil.
Escutas cada conselho fútil e sem mérito que te
arrebentas num estrépito.
Fazes tuas fezes e esqueces tuas preces.
Esqueces mesmo tuas vestes.
E fechas os olhos inertes,
pensas cada pensamento incoerente e inerente a
ti,
cada tormento intento,
em que tento um tanto quanto me ser em outro
antro
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