Talvez a vida não me reserve mais nada,
pois eu já abusei dela o quanto pude
e fiz o que quis na madrugada.
É assim, sempre esperando que tudo mude,
que eu caminho, canto, vivo e danço
a ópera desafinada de minha alma;
por isso me permito e me lanço
na violência agitada dessa calma,
esperando que um milagre aconteça,
esperando que o mundo me esqueça
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