São as páginas da minha vida
essas páginas que tu rasgas,
páginas encharcadas de sangue.
São as mesmas páginas que enxuguei
quando tuas lágrimas as molharam,
as mesmas páginas que risquei e tentei apagar,
as páginas que sempre me atormentaram.
Então à tua boca pergunto
se algo mais será rasgado por essas unhas.
Tu me respondes,
tu me retiras os olhos das órbitas,
tu esmagas meu coração entre teus dedos.
Do mesmo material da vida
tentei construir nosso amor,
mas descobri que era fraco demais
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