tudo agora é tão virtual que me faz crer
não ser eu quem vivo em mim,
mas outro.
Vejo esses rostos confusos,
essas teorias físicas impregnantes,
essas leis recobertas por gaussianas,
estranhamente limitadas a nada
dum tempo sem tempo
(infinitamente infinitesimal).
Mas o tempo ainda passa,
o tempo continua
em sua velocidade rasteira e indiferente,
grudada a isso que chamam de realidade
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