Minhas mulheres – mulheres de todos – amadas,
São essas mulheres com quem namoro,
São mulheres com quem eu moro,
Mulheres de dias, tardes e madrugadas.
Mulheres que posso amar,
Mulheres com quem posso gritar,
Mulheres lindas, perfeitas,
Para mim foram feitas.
Eu pergunto, mas não respondem,
Se me amam, pois as amo.
Com os olhos elas me comem
E a seus nomes chamo,
Por seus amores de papel,
Por toda a confiança
Ainda olho para o céu
E guardo de esperança
Ter todas junto a mim,
Deitados em um jardim,
Rindo.
São esses olhos, que já não sei se são meus
Ou se são delas, verdes, azuis de Deus.
Ainda olho para o céu
E guardo a esperança,
Tê-las fora do papel
Ter todas junto a mim,
Não em uma lembrança,
Mas deitados num jardim.
Ainda olho para céu
E tenho a esperança
De ter todas junto a mim
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